Alguns limites à justiça indígena em Equador

Autores

  • Yoel Carrillo García Universidad de Oriente
  • Juan Pablo Cruz Carrillo Universidad Indoamericana

DOI:

https://doi.org/10.24142/raju.v11n23a6

Palavras-chave:

constitucionalismo latino-americano, jurisdição indígena, direitos humanos, jurisprudência constitucional

Resumo

O principal objetivo desta pesquisa é identificar e explicar os principais limites ao exercício da jurisdição indígena no Equador, para o qual fazemos um breve estudo comparativo das Constituições em vigor na Colômbia, Venezuela e Bolívia; Começamos a partir da observação de que, nas Constituições existentes nestes países, é reconhecida o direito das autoridades dos povos indígenas e comunidades para exercer as funções jurisdicionais, o que implica poderes para definir seus próprios leis de conduta, estabelecer obrigações, deveres, direitos e garantias, definindo as falhas, sanções correspondentes, e procedimentos para o conhecimento, investigação e punição dos atos sob sua jurisdição. Trata-se das mesmas faculdades atribuídas aos tribunais comuns, razão pela qual estão interessados em identificar como possíveis conflitos que possam surgir entre as duas jurisdições devem ser resolvidos, bem como os limites devem respeitar as autoridades dos povos indígenas e comunidades cuja jurisdição baseia-se em suas regras tradicionais e não na lei escrita em tribunais ordinários. A principal conclusão é que embora a jurisdição indígena não tem um corpo do direito escrito que permite algum grau de certeza jurídica e segurança, no exercício das suas funções jurisdicionais, devem respeitar os limites estabelecidos na legislação em vigor, singularmente a Constituição e os direitos humanos.

Biografia do Autor

Yoel Carrillo García, Universidad de Oriente

Doctor en Ciencias Jurídicas por la Universidad de Oriente, Santiago de Cuba.

Juan Pablo Cruz Carrillo, Universidad Indoamericana

Magíster en Derecho Procesal Civil por la Universidad Indoamericana, Ecuador. Concejal en el Gobierno Autónomo Descentralizado de Riobamba, Ecuador.

Referências

Bejarano, A. M., Navia, P., Pérez-Liñán A. y Negretto G. (2014). Tuercas y tornillos en la fábrica de constituciones. Un debate en torno a Making Constitutions. Presidents, Parties, and Institutional Choice in Latin America de Gabriel Negretto. Política y Gobierno, XXI(2), 479-505.

Belloso, N. (2015). El neoconstitucionalismo y el “nuevo” constitucionalismo latinoamericano: ¿dos corrientes llamadas a entenderse? Cuadernos Electrónicos de Filosofía del Derecho, 32, 21-53.

Constitución de la República Bolivariana de Venezuela (2009). Recuperado de http://historico.tsj.gob.ve/gaceta_ext/febrero/190209/190209-5908-1.html

Constitución de la República del Ecuador (1998). Recuperado de https://www.registroficial.gob.ec/index.php/registro-oficial-web/publicaciones/registro-oficial/item/4864-registro-oficial-no-449.html

Constitución de la República del Ecuador (2008). Recuperado de https://www.registroficial.gob.ec/index.php/registro-oficial-web/publicaciones/registro-oficial/item/4864-registro-oficial-no-449.html

Constitución Política de Colombia (1991). Recuperado de http://www.corteconstitucional.gov.co/inicio/Constitucion%20politica%20de%20Colombia%20-%202015.pdf

Constitución Política del Estado de Bolivia (2009). Recuperado de http://www.gacetaoficialdebolivia.gob.bo/index.php/normas/lista/10

Gargarella, R. (s. f.). Lo “viejo” del “nuevo” constitucionalismo latinoamericano. Recuperado de https://www.law.yale.edu/system/files/documents/pdf/SELA15_Gargarella_CV_Sp.pdf

Ron, X. P. (2015). La jurisdicción indígena frente al control de constitucionalidad en Ecuador. ¿Pluralismo jurídico o judicionalización de lo plural? Quito: Universidad Andina Simón Bolívar, Sede Ecuador, Corporación Editora Nacional.

Sentencia 113 de 2014 (2014). Recuperado de http://www.corteconstitucional.gob.ec./images/stones/pdf

Sosa, J. M. (s. f.). ¿Qué es el “nuevo constitucionalismo latinoamericano”? Entrevista a Rubén Martínez Dalmau. Gaceta Constitucional, 52, 301-308.

Publicado

2016-07-25

Como Citar

Carrillo García, Y., & Cruz Carrillo, J. P. (2016). Alguns limites à justiça indígena em Equador. Ratio Juris UNAULA, 11(23), 155–188. https://doi.org/10.24142/raju.v11n23a6

Edição

Seção

Artigos