A sacerização (sacralização) dos tempos, um artefato para usurpar a democracia
DOI:
https://doi.org/10.24142/raju.v16n33a1Palavras-chave:
Sacerização, Princípio Democrático, Nua Vida, Homo SacerResumo
Do "Homo Sacer: O poder soberano e a vida nua" e depois em "Meios de comunicação sem fim: Notas sobre a política"; Agamben expõe, apelando para a Grécia antiga, a dificuldade original - se preferir - do fato de esta civilização não ter um único termo para expressar o que entendemos pela palavra VIDA. E esta palavra está profundamente ligada à sacerização, pois ao ser expressa, ela se esvai, ou melhor, desaparece no seu sentido mais mínimo. Esta reflexão não tenta uma reivindicação semântica. Os termos usados ??pelos gregos eram semântica e morfologicamente diferentes: Zoé expressava o simples fato - continua Agamben - de viver comum a todos os seres vivos, enquanto bios significava o modo ou modo de vida próprio de um indivíduo ou de um grupo. Essa oposição desapareceu gradualmente nas línguas modernas, sem deixar nenhuma diferença substancial viva. Questionamo-nos sobre a expressão forma de vida, entendendo, sem nos afastarmos de Agamben, que se refere ao fato de que uma vida que nunca pode ser separada de sua forma é uma vida em que nunca é possível isolar algo como um nu. vida. Assim, propomos que, uma vez que a vida seja reduzida a uma vida nua no sacerização, a democracia permaneça nas mãos do roubo político e da corrupção, o que gradualmente provoca seu declínio como expressão popular originária.
Referências
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Copyright (c) 2021 Carlos Arturo Gallego Marín

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